Guia de Exames
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O ácido úrico é o principal produto do catabolismo de purina no ser humano. A maior parte da formação do ácido úrico ocorre no fígado e é eliminado através dos rins, a quantidae de ácido úrico do organismo é determinada pelo equilíbrio entre a síntese e a eliminação. A hiperuricemia poder ser classificada em primária (eliminação reduzida) e secundária (excesso de produção). Sua forma primária está relacionada diretamente à Gota, Síndrome de Lesch- Nyhan e a maior atividade da síntese de fosforibosil-pirofosfato. A forma secundária está associada a diversas condições patológicas como insuficiência renal, doenças mieloproliferativas, doenças hemolíticas, consumo excessivo de álcool, etc. A hipouricemia pode ser causada pelo aumento da excreção de ácido úrico renal originadas por doenças como a Síndrome de Fanconi e Diabetes Mellitus, ou pela diminuição da produção causada pela xantinúria hereditária, terapia medicamentosa com alopurinol e síndrome hipereosinofílica.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A albumina é a proteína mais abundante no plasma humano, representando 55-65% do total de proteínas. As suas principais funções biológicas são o transporte e o armazenamento de uma vasta variedade de ligados, para manter a pressão oncótica e para atuar como uma fonte de aminoácidos endógenos. A albumina liga e solubiliza compostos como a bilirrubina plasmática e ácidos graxos de cadeia longa, bem como estabelece a ligação de inúmeros fármacos. A hiperalbuminemia é rara e é provocada por grave desidratação e estase venosa excessiva. A hipoalbuminemia pode ser provocada por síntese inadequada, como a patologia do fígado ou em dietas com deficiência proteica, catabolismo acrescido decorrente de lesões dos tecidos e inflamação, absorção reduzida de aminoácidos causada por síndromes de absorção deficiente ou má nutrição, perda de proteínas para o exterior, como acontece na síndrome nefrótica, enteropatia ou queimaduras, e distribuição alterada. Os casos graves de hipoalbuminemia resultam numa séria instabilidade da pressão oncótica intravascular que, por sua vez, conduz ao desenvolvimento de edema.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
O folato é uma vitamina essencial, vital para o crescimento normal das células e a síntese do ADN. Ele está presente em uma grande variedade de alimentos, tais como hortaliças de folhas escuras, frutas cítricas, levedura, feijão, ovos e leite e é absorvido pelo intestino delgado e armazenado no fígado. A deficiência de folato pode ser causada por um consumo alimentar insuficiente, má absorção ou uma utilização excessiva de folato, que ocorre com muita frequência durante a gravidez, podendo ocasionar anemia megaloblástica e até mesmo graves problemas neurológicos. O alcoolismo, a hepatite e outras doenças hepáticas também podem causar um consumo excessivo de folato. Para avaliar o estado do folato, utilizam-se os níveis de folato no soro e nos glóbulos vermelhos. Os níveis de folato no soro indicam a ingestão recente de ácido fólico.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
Como proteína de fase aguda, a a1-glicoproteína ácida apresenta concentrações elevadas em infecções, assim como em processos inflamatórios agudos e crônicos (por exemplo, doença de Crohn). Neste caso, o monitoramento das concentrações de a1-glicoproteína ácida e de outros parâmetros, como por exemplo, a PCR, permitem avaliar de modo muito sensível o estado do paciente, assim como o seu prognóstico. Os pacientes com lesões, queimaduras ou tumores apresentam elevadas concentrações séricas. Nos pacientes com insuficiência renal crônica foram medidas concentrações séricas elevadas da a1-glicoproteína ácida, ainda que não exista qualquer diferença notória entre os doentes dialisados e os não dialisados. Nos pacientes com doenças crônicas do fígado, foram encontradas concentrações séricas reduzidas, devido a uma produção limitada da a1-glicoproteína ácida.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
Teste útil no diagnóstico das doenças causadas por estreptococos dos grupos A e B: escarlatina, erisipela, eritema marginado, faringite e amigdalite estreptocócica, febre reumática, S. de Bouillaud, artrite idiopática juvenil, coréia de Sydenham e glomerulonefrite.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
OBS: Este teste destina-se apenas à detecção precoce da gravidez.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação: De 80 – 85% da bilirrubina produzida diariamente tem origem na hemoglobina libertada pela decomposição de eritrócitos senescentes e o restante de 15 – 20% resultam da ruptura de proteínas que contêm hemoglobina tais como: mioglobina, citocromos, catalases e da medula óssea, em resultado de eritropoiese ineficaz. Diversas doenças afetam uma ou mais etapas envolvidas na produção, absorção, armazenamento, metabolismo e excreção de bilirrubina. Dependendo da desordem, as bilirrubinas não conjugadas ou conjugadas, ou ambas, contribuem em grande parte para a hiperbilirubinemia resultante. As doenças com hiperbilirubinemia podem ser classificadas da seguinte forma:
– Icterícia pré-hepática: anemias hemolíticas corpusculares como, talassemia e anemia falciforme; anemia hemolítica extracorpuscular como reação a transfusão de sangue devido a incompatibilidade de ABO e Rh;
– Icterícia neonatal e doença hemolítica do recém-nascido.
– Icterícia hepática: hepatite aguda e viral crônica, cirrose do fígado e carcinoma hepatocelular.
– Icterícia pós-hepática: colestase extra-hepática e rejeição do transplante do fígado. A diferenciação entre hiperbilirubinemias congênitas crônicas e os tipos adquiridos de bilirrubinemia é conseguida através da medição de frações de bilirrubina e a detecção de atividades de enzimas do fígado normais. Atendendo a que a icterícia pré-hepática está associada, sobretudo a um aumento na bilirrubina não conjugada, a avaliação da bilirrubina direta revela-se útil na determinação da icterícia hepática e pós-hepática.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
A medição do cálcio é usada no diagnóstico e no tratamento da doença da paratiróide, diversas doenças ósseas, doença renal crônica, urolitíase e tetania (contrações musculares intermitentes ou espasmos). O cálcio sérico total é composto por três frações: cálcio livre ou ionizado, 50%; cálcio ligado a proteínas, a maioria do qual ligado à albumina com uma pequena parte ligado a globulinas, 45%; e cálcio ligado a complexos, principalmente a fosfatos, citrato e bicarbonatos, 5%. Os ions de cálcio são importantes na transmissão dos impulsos nervosos, como um cofator em diversas
reações enzimáticas, na preservação da contractilidade muscular normal, e no processo de coagulação. Uma redução significativa na concentração do ion cálcio resulta em tetania muscular. Uma concentração de ions de cálcio acima do normal produz uma excitabilidade neuromuscular diminuída e fraqueza muscular juntamente com outros sintomas mais complexos.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
Como proteína de fase aguda, a a1-glicoproteína ácida apresenta concentrações elevadas em infecções, assim como em processos inflamatórios agudos e crônicos (por exemplo, doença de Crohn). Neste caso, o monitoramento das concentrações de a1-glicoproteína ácida e de outros parâmetros, como por exemplo, a PCR, permitem avaliar de modo muito sensível o estado do paciente, assim como o seu prognóstico. Os pacientes com lesões, queimaduras ou tumores apresentam elevadas concentrações séricas. Nos pacientes com insuficiência renal crônica foram medidas concentrações séricas elevadas da a1-glicoproteína ácida, ainda que não exista qualquer diferença notória entre os doentes dialisados e os não dialisados. Nos pacientes com doenças crônicas do fígado, foram encontradas concentrações séricas reduzidas, devido a uma produção limitada da a1-glicoproteína ácida.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O significado fisiológico da calcitonina é incerto, mas tem um efeito modesto no decréscimo do cálcio e fósforo. Sua secreção é normalmente modulada pelo aumento e queda dos níveis de cálcio, com um aumento do cálcio circulante surge um aumento dos níveis de calcitonina. São encontrados níveis elevados (maiores que 100 pg/mL) em uma variedade de condições patológicas, acentuadamente no carcinoma medular da tireóide, um tumor das células secretoras de calcitonina. O peptídeo está também frequentemente elevado em leucemias e doenças mieloproliferativas. Adicionalmente, pode ser produzido ectopicamente por tumores, por exemplo, de mama e pulmão. A sua dosagem, contudo, não parece ter significado no diagnóstico destas doenças. Valores elevados podem ser vistos associados ao hiperparatiroidismo, hipergastrinemia, falência renal e doença inflamatória crônica.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
O cloro atua juntamente com o sódio na manutenção da distribuição da água no organismo, da neutralidade elétrica e da pressão osmótica. A hipocloremia ocorre em casos de alcalose metabólica, acidose metabólica, insuficiência adrenal, nefropatias, perda gastrointestinal de bicarbonato (falta de ingestão de sal, diarreia intensa, drenagem gástrica ou vômito prolongado), hiperaldosteronismo primário e queimaduras. Valores aumentados (hipercloremia) estão geralmente associados a casos de aumento de sódio no organismo. Ocorrem na acidose metabólica, desidratação, acidose tubular renal, insuficiência renal aguda, diabetes insípido.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório.
Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação).
Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O colesterol é sintetizado de modo permanente em todo o organismo e é um componente essencial das membranas das células e lipoproteínas, além de ser um precursor para a síntese de hormônios esteróides e ácidos biliares. O colesterol é, sobretudo, transportado em duas classes de lipoproteínas (LDL e HDL), as quais desempenham um papel contraditório na patogênese das perturbações lipídicas. É o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O HDL (lipoproteína de densidade alta) faz o transporte reverso do colesterol, transportando-o dos tecidos para o fígado, onde será metabolizado. A prevalência das doenças vasculares é maior em pacientes que apresentam níveis baixos de HDL. Níveis reduzidos estão presentes na arteriosclerose, diabetes melito, doença de Tangier, doença renal, hepatopatia, hipercolesterolemia, hiperlipoproteinemia tipo IV, hipertrigliceridemia, hipolipoproteinemia, após infarto do miorcardio, obesidade, fumo, sedentarismo. Valores muito elevados podem indicar alcoolismo, cirrose biliar, hepatite crônica, hiperalfalipoproteinemia familiar.
FEZES FRESCA
Interpretação:
O estudo coprológico das fezes visa o estudo das funções digestivas, abrangendo provas de digestibilidade macro, microscópica e exame químico, cujos resultados permitem estabelecer determinadas síndromes coprológicas. A principal função do trato alimentar é garantir ao organismo o suprimento de água, eletrólitos e nutrientes. O alimento deve ser conduzido ao longo do tubo digestivo a uma velocidade apropriada para que as funções digestivas e absortivas se realizem.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A creatinina é um produto metabólico da creatina e fosfocreatina, que se encontram ambos quase exclusivamente nos músculos. Por conseguinte, a produção de creatinina é proporcional à massa muscular e varia pouco de dia para dia. As medições de creatinina são usadas no diagnóstico e tratamento de doenças renais e revelam-se úteis na avaliação da função glomerular dos rins e na monitorização da diálise renal. Todavia, o nível de soro não é sensível a lesões renais prematuras e reponde mais lentamente que a uréia à hemodiálise durante o tratamento da disfunção renal. Tanto a creatinina do soro como a ureia são utilizados para diferenciarem a azotemia (obstrutiva) pré-renal e pós-renal. Um aumento de uréia no soro sem aumento concomitante da creatinina do soro é imprescindível para identificar a azotemia pré-renal. Em condições pós-renais quando existe obstrução do fluxo urinário, ex.: malignidade, nefrolitíase e prostatismo, os níveis de creatinina do plasma e de ureia serão aumentados. A creatinina do soro varia em função da idade, peso corporal e sexo do indivíduo. Por vezes é baixa em indivíduos com massa muscular relativamente reduzida, doentes caquéticos, amputados e em pessoas de idade avançada. Um nível de creatinina do soro que seria habitualmente considerado normal não exclui a presença de um quadro de insuficiência renal.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A NS1 é uma glicoproteína não estrutural, que é essencial à replicação viral. Durante a fase aguda da infecção, a NS1 é encontrada circulando no soro de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos, sendo considerado atualmente como um marcador de infecção pelo vírus da dengue antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG, permitindo detecção precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
PCR com testes altamente sensíveis constitui um forte indicador independente do risco de futuras doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. A determinação de PCR também reforça a força comprovativa dos outros marcadores na avaliação do risco das doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Os valores elevados de PCR determinados com os testes ultrassensíveis são úteis para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O teste do dímero D positivo indica a presença de níveis anormais de produtos da degradação de fibrina no organismo. Este resultado informa ao médico que houve formação e decomposição significativas de coágulos (trombos), mas não indica a localização nem a causa. A elevação do dímero D pode ser causada por TVP ou por CID, mas também por cirurgia, trauma ou infecção recente. Níveis elevados também são encontrados em pacientes com doença hepática, gestantes, eclâmpsia, cardiopatia e alguns tipos de câncer.
Um resultado normal do dímero D significa que provavelmente o paciente não tem um quadro ou doença aguda que cause formação e degradação anormais de coágulos. A maioria dos médicos concorda que o dímero D negativo tem maior valor e utilidade quando o teste é realizado em pacientes considerados como de baixo risco. O teste é usado para ajudar a afastar a possibilidade de coágulos serem a causa dos sintomas apresentados.
O dímero D é recomendado como teste adjuvante. Não deve ser o único exame realizado para diagnosticar uma doença ou quadro. Os pacientes com resultados tanto negativos quanto positivos do dímero D podem necessitar de acompanhamento e de outros exames complementares.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O estradiol é um estrogênio natural que regula a função reprodutiva em mulheres e, com a progesterona, mantém a gravidez. Em mulheres não grávidas, o estradiol é segregado pelo ovário e pelo corpo lúteo. Acredita-se também que as glândulas suprarrenais e os testículos (nos homens) segregam quantidades mínimas de estradiol. Os níveis de estradiol são mínimos durante a menstruação e no início da fase folicular, aumentando no final da fase folicular até atingir o nível máximo logo antes do surto do hLH (hormônio luteinizante humano), dando início à ovulação. Quando a hLH atinge o nível máximo, os níveis de estradiol diminuem antes de aumentar em novamente na fase lútea. O crescimento endométrico é estimulado pelo estradiol e pela progesterona (segregada pelo corpo lúteo) na preparação para a implantação de um óvulo fecundado. Se não ocorrer a concepção, a secreção do estradiol e da progesterona pelo corpo lúteo diminui, dando início à menstruação. Os níveis de estradiol são usados para monitorar o estado ovulatório. Como os níveis de estradiol refletem a maturação folicular, a medição do estradiol, tem sido utilizada como ferramenta valiosa na avaliação do desenvolvimento sexual em crianças, anovulação e/ou amenorreia, síndrome dos ovários policísticos e causas de infertilidade e menopausa.
Durante a fertilização in vitro, os níveis de estradiol são medidos rotineiramente após a estimulação da gonadotropina para determinar o estado folicular. O estradiol também afeta outras áreas além dos tecidos reprodutivos, como os sistemas cardiovascular, imune e nervoso central. Por este motivo, o estrogênio tem sido investigado na patogênese das doenças cardiovasculares, cânceres dependentes de hormônio e fratura osteoporótica. Níveis anormalmente elevados nos homens são indicativos de síndromes feminizantes, como a ginecomastia.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O ferro participa numa variedade de processos vitais no organismo, desde os mecanismos de oxidação celular ao transporte e alimentação de oxigênio para as células do organismo. É um elemento constituinte das cromoproteínas transportadoras do oxigênio, hemoglobina e mioglobina, bem como de várias enzimas, nomeadamente citocromo oxidase e peroxidases. O restante de ferro no organismo está presente nas flavoproteínas, nas proteínas enxofre-ferro, bem como no armazenamento de ferro-ferritina e no transporte de ferro-transferrina. A concentração medida de ferro no soro é principalmente a aglutinação de Fe (III) com transferrina de soro e não inclui o ferro existente no soro como hemoglobina livre. A concentração de ferro no soro é reduzida em grande parte dos indivíduos com anemia por insuficiência de ferro; em doenças inflamatórias agudas ou crônicas, nomeadamente infecção aguda, imunização e enfarte do miocárdio; hemorragia aguda ou recente; doença maligna;gravidez tardia; menstruação e nefrose. A concentração de ferro no soro diminui acentuadamente em doentes que estejam a iniciar reação a uma terapia específica para anemias ou outras causas, por exemplo: tratamento de anemia perniciosa com Vitamina B12. Concentrações superiores às normais de ferro no soro ocorrem em doenças por sobrecarga de ferro, nomeadamente hemocromatose e no envenenamento agudo por ferro após administração de ferro por via oral ou parenteral. Os níveis de ferro também podem ser elevados no caso de hepatite aguda, envenenamento por chumbo, leucemia aguda, talassemia ou contracepção oral.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A ferritina é uma proteína de alto peso molecular que contém ferro e que atua no organismo como um composto armazenador de ferro. Foi demonstrado que a molécula de ferritina, quando está completamente saturada, pode conter mais de 20% de seu peso em ferro. Aproximadamente 25% do ferro no adulto normal está presente em várias formas de armazenamento. Cerca de 2/3 das reservas de ferro no corpo humano encontram-se na forma de ferritina. Os depósitos de ferro restantes encontram-se na forma de hemosiderina insolúvel, a qual representa provavelmente uma
forma de ferritina desnaturada. A literatura recente sugere que a ferritina proporciona determinações mais sensíveis, específicas e confiáveis para determinar uma deficiência de ferro nos estágios iniciais. As determinações de ferritina sérica têm demonstrado ser úteis no controle da recuperação dos depósitos férricos em pacientes, nos quais se administra ferro oralmente, e para determinar quando se pode interromper a terapia. Nos distúrbios inflamatórios crônicos, nas infecções, na doença neoplásica e na insuficiência renal crônica, observa-se um aumento desproporcional dos níveis de ferritina sérica em relação aos depósitos férricos.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
As concentrações de fosfato no soro dependem da dieta e da variação na secreção de hormônios tais como o PTH. O fosfato intracelular ocorre, sobretudo sob a forma de fosfato orgânico, contudo, existe uma pequena, mas extremamente importante fração sob a forma de fosfato inorgânico que, por se tratar de um substrato para fosforilação oxidativa, participa de reações relacionadas com a produção de energia metabólica. A hipofosfatemia é relativamente comum em doentes hospitalizados, sendo registada em 30% dos doentes submetidos a intervenções cirúrgicas. Ocorre em casos de deficiência de Vitamina D, má absorção, utilização de aglutinadores de fosfato orais, antiácidos, diuréticos, corticoides, glicose endovenosa, excesso de PTH, transplante pós-renal, diálise, desordens tubulares renais, hiperalimentação, recuperação de ceto acidose diabética, alcalose respiratória e sepse. A hiperfosfatemia é provocada por terapia intravenosa, insuficiência renal aguda ou crônica, PTH baixo ou resistência a PTH e intoxicação por vitamina D, destruição celular neoplásica, rabdomiolise, insolação, hipovolemia, acromegalia, metástases ósseas, sarcoidose,hepatopatias, embolismo pulmonar, trombocitose.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A fosfatase alcalina encontra-se em quase todos os tecidos do organismo, mais concretamente nas membranas celulares. Apresenta-se, sobretudo em elevados níveis no epitélio intersticial, túbulos renais, ossos (osteoblastos), fígado e placenta. A enzima encontra-se associada ao transporte de lipídios a nível intestinal e à calcificação dos ossos. Os aumentos resultam de causas fisiológicas ou são provocados por doenças do fígado ou dos ossos. Aumentos fisiológicos são detectados a partir do segundo trimestre de gravidez devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças na fase de crescimento devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em indivíduos com os grupos de sangue B e O, que são secretores da substância H do grupo de sangue (fosfatase alcalina intestinal). A causa mais comum de fosfatase alcalina elevada é a doença hepatobiliar. Também podem ser encontrados níveis elevados em doenças primárias dos ossos, nomeadamente osteomalacia, osteogenese imperfeita, intoxicação por vitamina D e tumores ósseos primários, metástases esqueléticas e em doenças como o mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência renal, hipertiroidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea e fraturas em processo de consolidação, hiperparatiroidismo, osteopenia ou osteoporose. São detectados níveis reduzidos em hipofosfatasia familiar, hipoparatiroidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em doentes em diálise, nanismo pituitário,doença crônica por radiação e má nutrição.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Nas mulheres o hormônio folículo estimulante humano (FSH) estimula o crescimento folicular e, em associação com o LH, estimula a secreção de estrogênio e a ovulação. Após a ovulação, acredita-se que os hormônios FSH e LH sejam responsáveis pela transformação do folículo lacerado em um corpo lúteo e que influenciem a secreção de progesterona pelas células lúteas. Os níveis de FSH em circulação variam de acordo com o estradiol e a progesterona. Em um ciclo menstrual normal, verifica-se um ligeiro pico de FSH perto do fim da fase lútea. Isso dá início ao crescimento e à maturação dos folículos ovarianos. Em seguida, os níveis de FSH descem e permanecem baixos ao longo da fase folicular. No meio do ciclo, há um aumento do FSH. Após este aumento, a FSH é suprimida. Perto do final do ciclo menstrual, o ligeiro aumento de FSH inicia então a maturação folicular do ciclo seguinte. Nas mulheres que menstruam normalmente, as variações na duração dos ciclos são causadas pelas variações na duração da fase folicular. Nas mulheres em menopausa, os níveis de FSH aumentam em resposta à produção reduzida de estrogênios e progesteronas ovarianos. Como resultado, a ovulação e os ciclos menstruais diminuem até cessarem definitivamente. Nos homens, a FSH estimula a espermatogênese. Os níveis de LH e FSH humanos são normalmente determinados em investigações sobre anomalias menstruais, de fertilidade e desenvolvimento na puberdade tais como falência ovárica prematura, menopausa, distúrbios da ovulação e insuficiência pituitária. O coeficiente de LH/FSH tem sido utilizado como auxiliar no diagnóstico da síndrome do ovário policístico. Níveis baixos de LH e FSH podem indicar insuficiência pituitária, enquanto níveis elevados de LH e FSH associados a níveis reduzidos de esteroides gonadais podem indicar insuficiência gonadal. Níveis baixos de gonadotropinas são geralmente detectados em mulheres que tomam contraceptivos esteroides orais. Nos homens, níveis elevados de FSH e LH acompanhados de níveis baixos de esteroides gonadais podem indicar insuficiência testicular ou anorquia.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O GGT existe em todas as células do organismo, exceto nas dos músculos; contudo, a enzima existente no soro parece originar essencialmente do sistema hepatobiliar. Um aumento da GGT constitui sempre um sinal de danos hepáticos se os valores de enzimas específicas do fígado, tais como ALT, LDH ou colinesterase, também forem considerados anormais. No entanto, a GGT é pouco determinante para tentar distinguir diferentes tipos de doença hepática.O GGT aumenta acentuadamente nos casos de obstrução biliar intra-hepática ou pós-hepática. É mais sensível que a fosfatase alcalina na detecção de icterícia obstrutiva, colangite e colecistite, e a sua elevação ocorre mais cedo e persiste durante mais tempo. O GGT aumenta em doentes com hepatite infecciosa, fígado gorduroso, pancreatite aguda e crônica e doentes medicados com drogas anticonvulsivas, nomeadamente fenitoina e fenobarbital. Como os níveis elevados de GGT são registrados em doentes com cirrose alcoólica e na maioria dos soros de indivíduos que consumam grandes quantidades de álcool, o GGT desempenha um papel na detecção do alcoolismo, lesões do fígado provocadas pelo álcool e na monitorização de abstinência do álcool. A enzima é também útil numa proporção com o colesterol HDL em casos de alcoolismo, fosfatase alcalina em casos de doença do fígado provocada pelo álcool e aspartato aminotransferase para isolar a hepatite do recém-nascido da atresia biliar.
JEJUM OBRIGATÓRIO DE 8 HORAS
Interpretação:
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O hemograma corresponde a um conjunto de testes laboratoriais que estabelece os aspectos quantitativos e qualitativos dos eritrócitos (eritrograma), dos leucócitos (leucograma) e das plaquetas (plaquetograma). O eritrograma inclui os testes laboratoriais que determinam o perfil hematológico da série vermelha no sangue periférico. É constituído por contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos e avaliação da morfologia eritrocitária. O leucograma engloba os testes laboratoriais que determinam o perfil hematológico da série branca no sangue periférico onde é feito a contagem global e diferencial de leucócitos juntamente com a análise das alterações morfológicas no sangue. Já o plaquetograma envolve a contagem de plaquetas, avaliação de sua morfologia feita por microscopia e as determinações do volume plaquetário médio e da variação entre seus volumes. O hemograma auxilia na elucidação do estado geral da saúde como, por exemplo, casos de anemias, inflamações, infecções, hematomas, hemorragias, leucemias, síndromes (doenças hereditárias) bem como, acompanhamento em tratamentos.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Hemoglobina Glicada ou Glicosilada, também abreviada como HbA1c e até A1c, é uma hemoglobina presente nos eritrócitos humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. Este tipo de hemoglobina é formada a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose. O exame de hemoglobina glicada é o mais importante na avaliação do controle do diabetes. Ele resume, para o médico e para o paciente, como adoença esteve controlada nos últimos 60 a 90 dias permitindo uma avaliação fiel deste período.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O vírus varicela-zoster (VVZ) é um vírus pertencente à família Herpesviridae e é o agente causal da varicela e do herpes zoster. A varicela é uma doença viral aguda, muito contagiosa, caracterizada por exantema papulovesicular difuso, muitas vezes acompanhado por hipertermia. Após a infecção primária, o vírus da Varicella Zoster permanece em estado latente nos gânglios nervosos e, após a reativação, pode causar o herpes zoster, uma doença que acomete sobretudo as pessoas idosas e os indivíduos imunocomprometidos, caracterizada por dor aguda radicular nevrálgica bem localizada e erupção unilateral de lesões vesiculares. Os anticorpos IgM antivírus da Varicela Zoster podem ser detectados durante a infecção primária e a reativada. A determinação do estado imunitário do doente em relação ao vírus da Varicella Zoster pode representar um auxílio no acompanhamento de doentes imunocomprometidos e para a administração de medicamentos antivirais.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O hormônio do crescimento humano (hGH) é utilizado no diagnóstico do tratamento de várias formas de secreção inapropriada de hormônio do crescimento. As concentrações séricas de hGH apresentam uma variação considerável no decorrer de 24 horas, como consequência de surtos ou impulsos episódicos na secreção de hGH e variações importantes associadas ao ritmo circadiano e ao sono na liberação de hGH. Além disso, inúmeros fatores ambientais e metabólicos, incluindo a ingestão de nutrientes, o exercício físico, esforços físicos, depressão, traumas e idade influenciam a secreção e a depuração da hGH, influenciando a concentração existente no soro. As medições ultrassensíveis de hGH podem ser úteis na investigação do eixo somato trópico. Os testes de estimulação consistem em estimular os somatotrofos hipofisários para que secretem hGH em resposta a um estímulo farmacológico. Se não for atingido um nível máximo de liberação da hGH, significa que há uma insuficiência. O excesso de hormônio do crescimento (acromegalia) pode ser avaliado através da execução de um teste de supressão em um indivíduo com níveis elevados de hGH. As medições do hormônio humano do crescimento são usadas no diagnóstico e no tratamento de distúrbios que afetam o lobo anterior da glândula pituitária.
Interpretação:
O exame tem por objetivo o rastreamento do câncer de colo uterino e consiste na avaliação morfológica das células da ectocérvice e endocérvice para a detecção de alterações neoplásicas ou percursoras do carcinoma cervical. Os resultados podem ser negativos para malignidade, suspeitos, pré neoplásicos ou positivos para malignidade, porém é válido ressaltar que trata-se de um método de rastreio, sendo o histopatológico padrão ouro para o diagnóstico.
Obs: Nos casos em que forem realizados colpocitologia e anatomopatológico ginecológico, estes serão liberados em conjunto e o prazo de liberação seguirá o do anatomopatológico, para associação de resultados como controle de qualidade, conforme preconizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A determinação de IgE total costuma ser solicitada na avaliação das condições alérgicas e outros distúrbios imunológicos
Numerosos fatores contribuem para o nível sérico de IgE Total e devem ser considerados para sua correta interpretação, tais como: a predisposição genética; fatores ambientais (ex. exposição a alérgenos); infecções; idade; sexo; poluição; tabagismo; tipo e intensidade de sensibilizações alérgicas.
JEJUM ACONSELHÁVEL DE 4 HORAS
Interpretação:
A insulina é um hormônio segregado pelas células beta do pâncreas. A insulina regula a absorção e a utilização da glicose e está também envolvida na regulação da síntese proteica e no armazenamento dos triglicerídeos. Um aumento na quantidade de glicose na circulação estimula a secreção de insulina. A insulina, por sua vez, estimula a absorção de glicose nos tecidos e inibe a quebra de glicogênio no fígado. Quando o nível de glicose volta ao valor basal, a insulina também volta. Uma das principais aplicações clínicas da insulina reside no diagnóstico e no tratamento da diabetes mellitus. Níveis elevados de Insulina são encontrados em indivíduos obesos, com Síndrome de Cushing, que utilizam contraceptivos orais e que possuem cromegalia, insulinoma e hipertiroidismo. Níveis baixos de insulina são encontrados na diabetes mellitus manifestada. A medição do ensaio da insulina é utilizada em investigações de diagnóstico de diabetes: Os níveis de insulina sob condições basais ou após a administração de glicose são úteis para avaliar a capacidade do pâncreas de secretar insulina. A insulina é medida e utilizada na detecção precoce de diabetes, no acompanhamento e estabilização de diabéticos tratados com insulina, na previsão de complicações da diabetes de Tipo II e no diagnóstico de insulinoma.
JEJUM OBRIGATÓRIO DE 8 HORAS
Interpretação:
A deficiência ou ausência da enzima lactase causa a chamada intolerância à lactose, caracterizada pela incapacidade de digerir a lactose. A intolerância pode ser causada por diferentes mecanismos como a deficiência congênita na produção de lactase: o organismo não produz a enzima, diminuição enzimática secundária a doenças intestinais: ocorre geralmente em crianças menores de 1 ano devido a morte das células da mucosa intestinal, que são produtoras da lactase, devido a diarréia persistente. Este é um caso de tolerância temporária, pois as células são repostas pelo organismo e assim o corpo volta a produzir a lactase, deficiência primária ou ontogenética: tipo mais comum de intolerância. É devido à diminuição natural da produção de lactase. A intolerância à lactose é caracterizada por náuseas, dores abdominais, desconforto, gases, diarreia ácida e abundante. A severidade dos sintomas pode variar, depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O lítio é utilizado no tratamento da doença bipolar (maníacodepressiva). As medições de lítio são utilizadas para monitorizar a terapêutica e o nível de conformidade do doente em relação à mesma, e para diagnosticar uma possível superdosagem. Entre os sintomas da intoxicação por lítio inclui-se a apatia, sonolência, fraqueza muscular e ataxia.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Microalbuminúria refere-se à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina, com o intuito de diagnosticar e avaliar a evolução de nefropatia diabética por ser um indicador precoce de lesão. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado e funciona como proteína de ligação e veículo de transporte de cálcio, ácidos graxos, bilirrubina, hormônios, vitaminas, microelementos e medicamentos. Em caso de insuficiência funcional da barreira de filtragem glomerular, a concentração de albumina aparece aumentada na urina, o que é um indicador de uma complicação renal ou vascular. Sua determinação é recomendada em casos de detecção precoce de nefropatia diabética, monitoração do diabetes gestacional, gravidez de risco e rastreamento de nefrosclerose hipertensiva. Resultados falso-positivos podem ocorrem em casos de hiperglicemia, exercício físico, infecções do trato urinário, hipertensão arterial sistêmica.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O magnésio é um fator essencial em diversas reações enzimáticas importantes, quer como parte integrante de uma metaloenzima quer como um ativador, e desempenha um papel importante na glicólise, respiração celular e transporte de cálcio transmembrana. O magnésio é regulado sobretudo pela velocidade da excreção renal de magnésio a qual, juntamente com o cálcio, está sujeita aos efeitos do hormônio da paratiróide. Assim, o aumento da reabsorção de cálcio conduz à inibição competitiva da absorção de magnésio.As medições de magnésio são utilizadas no diagnóstico e tratamento da hipomagnesemia (anormalmente baixa) e hipermagnesemia (anormalmente elevada). A manifestação mais bem definida da deficiência de magnésio consiste na diminuição da função neuromuscular; por exemplo, hiperirritabilidade, tetania, convulsões e alterações electrocardiográficas. A hipomagnesemia é observada em casos de diabetes, alcoolismo crônico, diurese forçada, hipertiroidismo, hipoparatiroidismo, hipocalcemia, má absorção e pancreatite aguda. Níveis elevados de magnésio no soro foram detectados em casos de insuficiência renal, desidratação, acidose diabética grave e doença de Addiso
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O peptídeo C é utilizado para avaliar a produção de insulina pelo corpo (endógena), diferenciando-a da insulina injetada como medicamento (exógena), que não gera peptídeo C. Níveis altos de peptídeo C são encontrados na diabetes tipo 2, insulinomas, hipocalemia, gravidez, síndrome de Cushing e insuficiência renal. Níveis baixos estão associados a baixa produção de insulina. Isso pode ser observado na diabetes tipo 1 e insulinoterapia.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O potássio é um cátion intracelular de importante função no organismo. Basicamente atua na regulação de alguns processos metabólicos celulares e, principalmente, na excitação neuromuscular, através da relação potássio intra e extracelular, o que determina o potencial de membrana (necessários para as funções neural e muscular). Valores diminuídos são encontrados na falta de ingestão de potássio, alcoolismo, diluição dos líquidos extracelulares, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, fase diurética da insuficiência renal aguda, síndrome de Lignac-Fanconi, acidose renal com osteomalacia, fase crônica das grandes queimaduras, nefropatias perdedoras de potássio, síndrome de Achor-Smith, diabetes insípido, diarreia, síndrome de Verner-Morrison, vômitos, fístulas digestivas, aspiração gástrica, má absorção, uso abusivo de laxantes, ileostomia, ureterosigmoidostomia, adenocarcinoma viloso do colo, uso de glicose com insulina, insulinomas, síndrome de Bartter, síndrome de Gitelman e síndrome de Liddle. Valores aumentados ocorrem no choque, rabdomiólise, hemólise, convulsões, tétano, insuficiência suprarrenal, hipoaldosteronismo primário, paralisia hipercalcêmica familiar periódica, acidose, infecções crônicas, cetoacidose diabética, deficiência insulínica e hipóxia tecidual.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação: A PCR pertence ao grupo de proteínas de fase aguda, cujas concentrações de soro ou plasma aumentam no decurso de uma resposta geral, não específica aos processos inflamatórios infecciosos e não infecciosos. É formada pelo fígado e, normalmente, está presente nos soros e plasmas normais sob a forma de oligoproteína. Vários quadros clínicos resultantes de lesões de tecidos, infecções ou inflamações podem originar valores elevados de PCR entre 20 a 500 mg/l, num período de tempo de quatro a oito horas após um incidente agudo. Uma vez que valores elevados de PCR estão sempre associados a alterações patológicas, a determinação da PCR possui um elevado valor informativo para o diagnóstico, terapia e monitorização da evolução de processos inflamatórios e das doenças a eles associadas. Valores elevados de PCR não são específicos e, por conseguinte, não deverão ser interpretados sem a história clínica completa do paciente.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
PCR com testes altamente sensíveis constitui um forte indicador independente do risco de futuras doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. A determinação de PCR também reforça a força comprovativa dos outros marcadores na avaliação do risco das doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Os valores elevados de PCR determinados com os testes ultrassensíveis são úteis para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Reticulócitos são eritrócitos imaturos que perdem seu RNA aproximadamente um dia depois de deixarem a medula óssea para chegar ao sangue. Sua contagem fornece estimativa da taxa de produção de eritrócitos. Uma contagem baixa indica uma medula hipoproliferativa. Já uma contagem elevada mostra uma recuperação medular após terapia para anemia ferropriva ou anemia perniciosa, também indica resposta medular as anemias hemolíticas e perda de sangue.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
é um exame de sangue que detecta anticorpos IgE específicos no sangue, possibilitanto a identificação correta dos provavéis alérgenos provocantes de manifestação alérgica. Ele determina quais substâncias que uma pessoa tem possibilidade de ser alérgica.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O selênio é um oligoelemento essencial. Após sua absorção, é rapidamente incorporado às proteínas. Os níveis séricos refletem exposição recente. Níveis em sangue total são, aproximadamente, 42% superiores aos séricos. A dosagem sérica é significativa e muito útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência, entretanto, em pacientes assintomáticos, pode-se encontrar uma grande faixa de variação dos níveis. Essa dosagem é realizada para monitorar o estado nutricional de selênio em pacientes com nutrição parenteral de longa duração, submetidos à ressecção de intestino e portadores de doenças de Crohn; avaliação de cardiomiopatia de causa intermediária e monitorização de crianças com acidemia propiônica; diagnóstico agudo da toxicidade.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
A coleta deverá ser realizada a partir da 8ª semana de gestação
Interpretação:
Durante a gestação, uma pequena quantidade de células fetais pode atravessar a barreira placentária, atingindo a corrente sanguínea da gestante. Como a mulher não possui o cromossomo Y, se frações deste cromossomo forem detectados na circulação materna este é um forte indício do sexo do bebê.
Como a quantidade de DNA fetal circulante no plasma da mãe é muito baixa, recomendamos a realização da coleta deste exame a partir da 8ª semana de gestação, apresentando neste caso 99% de sensibilidade. Porém, em 5% dos casos o resultado pode ser inconclusivo, devido a limitações técnicas ou a presença de interferentes. Em casos inconclusivos será solicitada uma nova amostra, sendo recomendado aguardar 15 dias antes da nova coleta.
Este exame não detecta alterações genéticas no feto e não apresenta 100% de acerto, isto porque assim como qualquer outro teste biológico, o teste molecular apresenta limitações que podem levar a uma intepretação inadequada do teste, o que pode ser esclarecido com a repetição do ensaio em uma nova amostra.
No caso de gestação gemelar, este teste consegue identificar o sexo de ambos os fetos apenas em caso de gestação monozigótica (gêmeos univitelinos), pois ambos compartilham o mesmo sexo. Por outro lado, se for um caso de gêmeos bivitelinos (presença de duas placentas), se for detectado o cromossomo Y isto indica que pelo menos um dos fetos é do sexo masculino, não sendo possível garantir se ambos os bebês são do mesmo sexo ou não. Porém, a ausência do cromossomo Y indica que ambos os sexos dos fetos são femininos.
Solicitamos o completo preenchimento do formulário, pois algumas situações podem afetar na interpretação do exame, como por exemplo o uso contínuo de anticoagulantes a base de Heparina, como o Clexane, que pode agir inibindo a reação.
Na ausência do Tubo EDTA K2 podem ser encaminhado Tubo PPT (perolado).
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Nas mulheres, o LH estimula a maturação final do folículo, a ruptura folicular e a ovulação. O LH humano é secretado pelas células gonadotróficas do lobo anterior da hipófise em resposta ao hormônio de liberação de gonadotrofina (GnRH) secretado pelo hipotálamo. Em um ciclo menstrual normal, o feedback negativo produzido pelo estradiol inibe a secreção de LH na fase folicular. À medida que o folículo se desenvolve (em resposta ao FSH), aumenta a produção de estradiol, determinando um aumento na GnRH e uma maior sensibilidade da hipófise ao GnRH. Um aumento de GnRH provoca uma produção maior de LH na fase pré-ovulatória (metade do ciclo) e a ovulação. Após este aumento, o LH é inibido durante a fase lútea por causa do feedback negativo da progesterona e do estradiol. Nas mulheres em idade fértil, as variações nas durações dos ciclos são causadas pelas variações na duração da fase folicular. Em mulheres na menopausa, os níveis de LH são elevados por causa da produção menor de estrógenos e progesterona ovarianos, que elimina o mecanismo de feedback negativo na hipófise. Nos homens o LH é frequentemente chamado de hormônio estimulante das células intersticiais e influencia a produção de testosterona pelas células de Leydig dos testículos.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O sódio tem importante função para a osmolalidade do plasma e excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio depende de diferentes fatores, como: ingestão e excreção de água e da capacidade renal de excretar o sódio. É importante na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Valores baixos de sódio ocorrem em casos de baixa ingestão de sódio, vômitos, diarreia,aspiração, fístulas, sudorese, extensas lesões cutâneas exsudativas, queimaduras, obstrução intestinal, nefrite perdedora de sal, insuficiência renal aguda, D. de Addison, insuficiência supra-renal aguda, ICC, cirrose hepática, s. nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose metabólica, estados hipoproteicos. Valores aumentados ocorrem em administração excessiva de salina hipertônica, hiperaldosteronismo primário, s. de Luetscher, desidratação, tumor cerebral, diabetes insípido nefrogênico, diabetes insípido central.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O TSH liberado a partir da glândula pituitária anterior, é o principal regulador da função da tireoide, estimulando a síntese e a libertação de hormônios da tiroide tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). T3 e T4 regulam os processos bioquímicos que são essenciais para um metabolismo normal. A síntese e a secreção de TSH são estimuladas pelo hormônio liberador de tirotropina (TRH), que é produzido pelo hipotálamo em resposta aos níveis baixos de T3 e T4 em circulação. Em contraste, níveis elevados de T3 e T4 suprimem a produção de TSH. Coletivamente, este sistema de feedback negativo é identificado como o eixo hipotálamo-pituitária-tireoide. Qualquer alteração na função deste eixo pode influenciar os níveis de TSH, T4 e T3 em circulação. A principal utilização clínica da medição de TSH é a avaliação do estado da tireoide. A TSH é medida em conjunto com hormônios ou anticorpos da tiroide para: 1) detectar ou excluir hipotireoidismo ou hipertireoidismo; 2) monitorar
o tratamento de substituição de T4 no hipotireoidismo ou o tratamento antitireoide no hipertireoidismo; 3) monitorar a supressão de TSH em pacientes com câncer da tireoide em terapia com tiroxina e 4) avaliar a resposta ao teste de estímulo com TRH.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
As concentrações de hormônios tireoidianos e o grau dos seus efeitos biológicos são controlados pelo eixo hipotálamo hipófise tireóide. O hormônio liberador de tirotropina (TRH ou TRF) é liberado pelo hipotálamo em resposta às concentrações de hormônios da tireoide livres na circulação. A resposta da glândula tireoide ao estímulo do TSH inclui a síntese, o armazenamento, a secreção e o metabolismo da T4 e da T3. Mais de 99% da concentração total de T3 e T4 está ligada pelas proteínas séricas, não estando disponível para provocar uma atividade biológica. É somente a fração livre que está disponível imediatamente para ligar o seu receptor e estimular uma resposta do órgão alvo ou dos tecidos alvo. Em indivíduos com eutireoidismo, somente uma pequena proporção da concentração total de T3 na circulação sistêmica provém da secreção direta da glândula tireoide propriamente dita. A importância clínica da determinação do T3 sérico total está no diagnóstico dos distúrbios da tireoide. Concentrações elevadas de T3 podem ser encontradas na doença de Graves e na maioria das demais causas clássicas do hipertireoidismo. Concentrações reduzidas ocorrem em hipotireoidismos primários, tais como a tireoidite de Hashimoto e o hipotireoidismo neonatal, ou o hipotireoidismo secundário devido a disfunções no nível hipotalâmico-hipofisário.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O eixo hipotálamo pituitária tireoide controla a síntese do, a libertação e a ação do hormônio tireoidiano. O hormônio liberador de tirotropina (TRH) secretada pelo hipotálamo estimula a síntese e a libertação de tirotropina ou do hormônio estimulante da tireoide (TSH). A TSH, por sua vez, estimula a síntese, o armazenamento, a secreção e o metabolismo da tiroxina (T4) e da tri-iodotironina (T3). As características essenciais da produção e do armazenamento do hormônio tireoidiano são: captação de iodo; iodação de resíduos de tirosina presentes na molécula da tireoglobulina; a ligação das monoiodotirosinas (MIT) com as diodotirosinas (DIT) para formar T4 e T3; armazenamento das tironinas como a tireoglobulina na glândula tireoide e a libertação dos hormônios tireoidianos na circulação. Uma vez libertadas na circulação, a maior parte de T4 e T3 ligam-se às proteínas transportadoras. Elas mantêm a temperatura do corpo, estimulam a calorigênese e afetam todos os aspectos do metabolismo dos carboidratos, assim como certas áreas do metabolismo dos lipídios e das vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita dos hormônios da tireoide. A tiroxina é medida geralmente no soro humano como T4 total. Ela é utilizada como um teste de rastreamento da tireoide separadamente ou conjuntamente com outros testes da tireoide. A medição da T4 total fornece uma imagem fiável do estado da tireoide na ausência de anomalias de ligação. Contudo mudanças nas proteínas de ligação podem ocorrer, afetando o nível de T4 total, mas deixando inalterado o nível de hormônio livre. A importância clínica da determinação da T4 total consiste no diagnóstico e na confirmação de distúrbios da tireoide. Níveis elevados de T4 ocorrem na doença de Graves, na tireoidite subaguda, no nódulo tóxico ou no hipertireoidismo secundário (pituitário). Níveis reduzidos ocorrem em casos de hipotireoidismo primário, tais como a tireoidite de Hashimoto e o hipotireoidismo neonatal ou hipotireoidismo secundário devido a defeitos no nível hipotalâmico-hipofisário.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O eixo hipotalâmico-pituitário-tireoidiano regula a síntese, a liberação e a ação do hormônio tireoidiano. O hormônio liberador de tirotropina (TRH), secretado pelo hipotálamo, estimula a síntese e a liberação de tirotropina ou hormônio estimulador da tireoide (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, a acumulação, a secreção e o metabolismo da tiroxina (T4) e da tri-iodotironina (T3). O sangue contém T3 e T4 seja na forma livre, seja na forma ligada. Mais de 99% de T4 e de T3 circula no sangue ligado a proteínas de transporte, enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos indivíduos, essa quantidade de hormônio não ligado ou livre está correlacionado com o estado funcional da tireoide. O T4 e o T3 livres regulam o crescimento e o desenvolvimento normais do organismo, mantendo a temperatura corpórea e estimulando a calorigênese. Além disso, o T4 livre e o T3 livre influenciam todos os aspectos do metabolismo dos carboidratos, bem como certas áreas do metabolismo dos lipídeos e das vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita de hormônios tireoidianos. Níveis decisivamente altos de T4 livre apoiam os achados clínicos de diagnóstico clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis muito baixos de T4 livre, juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de hipotireoidismo. Paralelamente a outros testes da tireoide e achados clínicos, a medição dos níveis de T4 livre pode definir os casos duvidosos nos diagnósticos de hipertireoidismo e hipotireoidismo.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A aspartato aminotransferase (AST) também conhecida como Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente em uma variedade de tecidos, entre os quais se incluem o fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as mais elevadas atividades detectadas no fígado e no sistema musculoesquelético. A medição de AST encontra-se indicada no diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doença hepatobiliar, infarto do miocárdio e lesão musculoesquelética. Em caso de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO possui uma sensibilidade de diagnóstico de 96%, com uma sensibilidade de 86% a 12 horas após o aparecimento da dor no peito. Os níveis de TGO podem estar aumentados também na hepatite viral e doença hepática associada a necrose hepática, com o registro frequente de mais 20 a 50 elevações. A avaliação da atividade de AST relativamente ao ALT (Índice De Ritis; AST/ALT) constitui um indicador útil de lesões no fígado. Índices inferiores a 1,0 indicam lesão média do fígado e estão particularmente associados a doenças de natureza inflamatória. Índices superiores a 1,0 indicam doença grave do fígado, envolvendo habitualmente necrose. Podem ser detectados níveis aumentados de AST em situações de cirrose, colestase extra-hepática, distrofia muscular progressiva, dermatomiosite, pancreatite aguda, doença hemolítica, gangrena, lesões por esmagamento muscular e embolia pulmonar. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de AST após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se inclui a penicilina, salicilatos ou opiáceos.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A alanina aminotransferase (ALT) também conhecida como Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) é um aminotransferase cuja ação enzimática é catalisar a transformação reversível de ácidos a-keto em aminoácidos pela transferência de grupos aminos. Visto a atividade específica da ALT no fígado ser aproximadamente 10 vezes a do coração e do sistema musculoesquelético, a atividade elevada de ALT no soro é considerada um indicador da doença parenquimal do fígado. A ALT encontra-se no citosol de hepatócitos e níveis aumentados no soro indicam deterioração na integridade da membrana plasmática do hepatócito, além de ser caracterizado por uma maior sensibilidade que o AST no diagnóstico da doença hepatobiliar. As atividades superiores a 50 vezes o limite de referência estão associadas essencialmente à hepatite viral aguda, perturbações agudas de perfusão do fígado e necrose aguda do fígado devido à ingestão de toxinas, incluindo paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis acentuadamente elevados de ALT no soro podem ser detectados numa variedade de doenças do foro hepático, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite vírica e outras variantes da doença do fígado antes do desenvolvimento de sintomas clínicos evidentes, nomeadamente icterícia. Níveis 15 vezes superiores ao limite de referência máximo são sempre indicativos de necrose hepatocelular aguda de origem vírica, tóxica ou circulatória. Níveis de ALT aumentados também podem ser detectados em cirrose e colestase extra-hepática. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de ALT após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se incluem a penicilina, salicilatos e opiáceos.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Tanto os homens como as mulheres produzem níveis baixos de progesterona, um hormônio esteroide do córtex suprarrenal. A progesterona é importante, não somente como hormônio, mas também como precursor dos estrogênios, dos androgênios e dos esteroides adrenocorticais. Nas mulheres, durante a fase folicular do ciclo menstrual, os níveis séricos permanecem baixos. Após a ovulação, ocorre um aumento significativo nos níveis séricos e produz-se progesterona em quantidades crescentes. Isso causa modificações no útero que o preparam para a implantação de um óvulo fecundado. Se ocorrer a implantação, começa a secreção de hCG (gonadotropina coriônica humana), que mantém o corpo lúteo e a sua secreção de progesterona. Por volta do fim do terceiro trimestre, a placenta se torna o principal secretor, e os níveis séricos continuam a aumentar. Se não ocorrer a implantação, os níveis de progesterona na circulação diminuem rapidamente, alcançando os níveis da fase folicular cerca de 4 dias antes do período menstrual seguinte.
Em geral, o aumento dos níveis de progesterona indica a presença de gravidez viável. Níveis baixos de progesterona necessitam de ecografia para confirmar a viabilidade de uma gravidez. A ovulação e a presença de um corpo lúteo ativo podem ser demonstradas com determinações em série da progesterona sérica. Uma disfunção da fase lútea pode ser diagnosticada após a ovulação quando a luteinização for inadequada e a secreção de progesterona reduzida.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
As medições de triglicerídeos são utilizadas para o diagnóstico e tratamento de doentes com pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra hepática e outras doenças que envolvem o metabolismo dos lipídeos ou outras desordens endócrinas. Clinicamente, os ensaios de triglicerídeos são utilizados para classificar as várias desordens lipoproteicas genéticas e metabólicas, e na avaliação dos fatores de risco para a arteriosclerose e doença da artéria coronária.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A transferrina tem como função transportar o ferro no sangue até os depósitos de ferro no fígado, baço e medula óssea, assim como aos órgãos consumidores de ferro, sobretudo aos tecidos hematopoiéticos. A síntese da transferrina no fígado é influenciada pelo metabolismo férrico: em estados deficitários de ferro, a síntese aumenta, e consequentemente também a concentração sérica, ao passo que é diminuída em estados de sobrecarga de ferro. A determinação de transferrina no soro permite assim diagnosticar um défice de ferro latente ou manifesto, mas também uma sobrecarga. Transferrina é uma proteína negativa da fase aguda, isto é, a sua concentração sérica mostra-se diminuída nas doenças inflamatórias e malignas.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Nos homens, a testosterona é secretada pelas células adultas de Leydig e é controlada principalmente pelo hormônio luteinizante (LH). A maior parte da testosterona sérica está ligada à globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG), mas também existe em ligação solta com a albumina e em estado livre. Nos homens, um nível de testosterona total anormalmente baixo pode indicar hipogonadismo, hipopituitarismo, hiperprolactinemia, insuficiência renal, cirrose hepática ou síndrome de Kleinfelter. Valores elevados de testosterona total nos homens podem ser causados por tumores das glândulas suprarrenais ou dos testículos, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais ou anomalias do eixo hipotalâmico-pituitário-testicular. Nas mulheres, a testosterona é produzida nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos periféricos, e tem uma concentração sérica aproximadamente 10 vezes menor do que nos homens. Como para os homens, a maior parte da testosterona sérica nas mulheres está ligada à SHBG e à albumina com uma pequena quantidade em estado livre. Níveis de testosterona total elevados nas mulheres podem indicar síndrome ovariana policística, hipertecose estromática, tumores ovarianos e das glândulas suprarrenais, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais e outros distúrbios do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Nos homens, a testosterona é secretada pelas células adultas de Leydig e é controlada principalmente pelo hormônio luteinizante (LH). A maior parte da testosterona sérica está ligada à globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG), mas também existe em ligação solta com a albumina e em estado livre. Nos homens, um nível de testosterona total anormalmente baixo pode indicar hipogonadismo, hipopituitarismo, hiperprolactinemia, insuficiência renal, cirrose hepática ou síndrome de Kleinfelter. Valores elevados de testosterona total nos homens podem ser causados por tumores das glândulas suprarrenais ou dos testículos, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais ou anomalias do eixo hipotalâmico-pituitário-testicular.
Nas mulheres, a testosterona é produzida nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos periféricos, e tem uma concentração sérica aproximadamente 10 vezes menor do que nos homens. Como para os homens, a maior parte da testosterona sérica nas mulheres está ligada à SHBG e à albumina com uma pequena quantidade em estado livre. Níveis de testosterona total elevados nas mulheres podem indicar síndrome ovariana policística (PCOS), hipertecose estromática, tumores ovarianos e das glândulas suprarrenais, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais e outros distúrbios do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A ureia é sintetizada no fígado como o produto final do metabolismo das proteínas e dos aminoácidos. Por conseguinte, a síntese depende da ingestão diária de proteínas e do metabolismo endógeno das proteínas. A maior parte da ureia produzida durante estes processos metabólicos é eliminada por filtração glomerular, sendo que 40-60% volta a difundir-se no sangue. A redisseminação no túbulo distal depende do fluxo urinário e é controlada pelo hormônio antidiurético. Durante a diurese, existe uma redisseminação mínima de ureia para o sangue; uma grande quantidade de ureia é eliminada na urina e a concentração de ureia no plasma é reduzida. Durante a anti-diurese, que pode ocorrer no caso de insuficiência cardíaca oligúrica, exsicose ou sede, a ureia difunde-se novamente nos túbulos a um caudal superior e a ureia plasmática aumenta. Antes e depois da insuficiência renal, o fluxo de urina tubular é reduzido, resultando num aumento da redisseminação de ureia nos túbulos distais e num aumento na secreção de creatinina. A elevação do nível de ureia pré-renal ocorre no caso de descompensação cardíaca, catabolismo proteico aumentado e depleção hídrica. Os níveis de ureia podem ser elevados devido a causas renais, nomeadamente glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose. A elevação do nível de ureia pós-renal pode ser provocada pela obstrução do trato urinário. A concentração de ureia no plasma é determinada pela perfusão renal, taxa de síntese da ureia e taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em caso de insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica e azotemia pré-renal. Nos doentes de diálise, a concentração de ureia é representativa da degradação proteica sendo igualmente indicadora do estado metabólico. Em caso de insuficiência renal terminal, os sinais urotóxicos, particularmente os que estão relacionados com o sistema gastrointestinal, estão bem correlacionados com a concentração de ureia.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Vitamina A é essencial para a visão e o crescimento. Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis e pode ser encontrada em duas fontes, nos alimentos de origem animal está na forma de retinóides e nos de origem vegetal o nutriente está na forma de grupos de carotenoides, que inclui o betacaroteno.
O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação cutânea. O corpo humano não pode fabricar esta vitamina, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos . Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes .
Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A vitamina B12 ou cianocobalamina, é uma vitamina hidrossolúvel, sintetizada exclusivamente por microrganismos, encontrada em praticamente todos os tecidos animais e estocada primariamente no fígado na forma de adenosilcobalamina. A fonte natural de vitamina B12 na dieta humana restringe-se a alimentos de origem animal, especialmente leite, carne e ovos. A deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos (anemia megaloblástica), neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo da homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do organismo. Baixos níveis séricos de B12 são encontrados na deficiência de ferro, gravidez avançada, vegetarianismo, gastrectomia, doença celíaca, uso de contraceptivos orais, competição de parasitas, deficiência pancreática, epilepsia e idade avançada. Distúrbios associados a níveis séricos elevados de B12 incluem insuficiência renal, doenças hepáticas e doenças mieloproliferativas.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro. O ácido ascórbico está envolvido com o processo de maturação do colágeno, com a síntese de esteróides e com o catabolismo da tirosina. A deficiência de vitamina C causa o escorbuto, que ocasiona sangramento subperiosteal, gengival e subcutâneo, em decorrência da fragilidade do colágeno. Essa condição, no entanto, é atualmente bastante rara em decorrência da ampla oferta de alimentos contendo vitamina C. Ocasionalmente, porém, o escorbuto pode ser observado em indivíduos com hábitos alimentares muito inadequados, ou associado ao alcoolismo e à insuficiência renal. Valores aumentados: nefrolitíase (oxalato de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro. Valores diminuídos: escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer. Interferentes: aspirina , corticotropina , estrógenos , anticoncepcionais.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel produzido na pele através da ação da luz solar ou obtido a partir de fontes alimentares. Uma deficiência crônica grave de vitamina D em lactantes e crianças provoca a deformação dos ossos, habitualmente denominada raquitismo, nos adultos, pode provocar fraqueza muscular proximal, dores ósseas e osteomalacia. Uma deficiência de vitamina D menos grave pode provocar hiperparatireoidismo secundário, aumento do metabolismo ósseo e perda óssea progressiva, aumentando o risco de osteoporose. A vitamina D existe em duas formas primárias: vitamina D3 (colecalciferol), produzida a partir da conversão de 7-desidrocolesterol na epiderme e na derme dos humanos com a exposição à luz solar, e vitamina D2 (ergocalciferol), adquirida na alimentação, principalmente nos peixes gordos, nos cogumelos, na gema de ovo e nos alimentos com suplemento de vitamina D. A vitamina D proveniente da pele ou da alimentação é biologicamente inativa. Ela entra na circulação e é transportada para o fígado, onde sofre hidroxilação, produzindo 25(OH) vitamina D. A 25(OH) vitamina D é ulteriormente metabolizada nos rins para a sua forma biologicamente ativa. A 25(OH) vitamina D sérica é o principal metabolito de vitamina D em circulação no corpo e reflete a absorção de vitamina D a partir da síntese cutânea e da alimentação. Por isso, a concentração sérica de 25(OH) vitamina D é considerada a medida clínica padrão do estado de vitamina D. Uma vez que a 25(OH) vitamina D sérica será uma mistura das formas D2 e D3.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
Este exame é útil no diagnóstico de deficiência de vitamina E, ou tocoferol. A vitamina E contribui para a manutenção das membranas celulares e dos sistemas vascular e nervoso. Seu mecanismo de ação não é completamente conhecido. Sabe-se, porém, que os tocoferóis funcionam como antioxidantes e protegem a integridade das biomembranas. Tanto a deficiência de vitamina A quanto a de vitamina E, decorrem de má nutrição ou má absorção intestinal, podendo causar: Fraqueza muscular (astenia), perda de massa muscular (catabolismo), movimentos anormais dos olhos, problemas de visão (retinopatia), falta de coordenação motora (ataxia), imunidade debilitada, problemas de marcha, anemia. Em crianças, a carência de tocoferol pode causar neuropatias motoras e sensitivas, que são reversíveis. A suplementação com elevadas doses de vitamina E pode significativamente prejudicar a absorção de vitamina D e vitamina K. Alguns alimentos ricos em vitamina E são principalmente os de origem vegetal ricos em gordura, como as sementes de girassol, as avelãs e castanhas. Porém, alguns alimentos de origem animal, como salmão, bacalhau e ovo cozido também são ricos nesta vitamina. Níveis baixos podem ser determinados por má absorção (pancreatite, fibrose cística, atresia de vias biliares, ressecção intestinal), prematuridade, etilismo, cirrose, uso de anticonvulsivante, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais.
JEJUM DE 8 HORAS
Interpretação:
A vitamina K, também conhecida como filoquinona, é um vitamina lipossolúvel, associada ao processo de coagulação e também com o metabolismo ósseo. Sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo, e portanto, portadores de patologias gastrointestinais ou hepáticas podem ter baixa absorção deste composto, e consequentemente, apresentar quadros de hemorragia e osteoporose. Sua dosagem é indicada para investigar a deficiência deste nutriente, e a necessidade, ou não, de suplementação.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta, o Treponema pallidum. Clinicamente, após um período de incubação que varia de 10 a 90 dias, pois é inversamente relacionado com a quantidade do inoculado, ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro, que é uma lesão solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária. Aproximadamente 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, surgem frequentemente sintomas como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que caracteriza a sífilis secundária. Podem ocorrer também neste estágio manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Após as manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período conhecido como sífilis latente, caracterizado por testes sorológicos positivos e ausência de achados clínicos. O VDRL é teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados.
JEJUM NÃO NECESSÁRIO
Interpretação:
O zinco sérico é um oligoelemento essencial, amplamente encontrado na natureza e o segundo metal mais abundante no organismo, após o ferro. A principal aplicação industrial é na galvanização de aço e outros metais. A dosagem deste metal não é um indicador patológico de intoxicação ou deficiência desse metal. Inclusive podem se apresentar em níveis séricos normais mesmo em quadros de intoxicação. Porém a deficiência de zinco no organismo pode estar associada a má absorção devido a algumas patologias instaladas no paciente.